Há 43.000 mulheres encarceradas no Brasil. Apesar de representarem apenas 6,4% do total da população encarcerada brasileira, essa porcentagem é maior do que em décadas anteriores. Além disso, em muitos estados, as taxas de encarceramento das mulheres continuam a crescer mais rapidamente do que as dos homens.
Dados recentes oferecem um olhar detalhado e inédito sobre as experiências de gravidez e pós-parto na prisão. Os resultados indicam que prisões e instalações para jovens ainda precisam reconhecer adequadamente as necessidades de gravidez e pós-parto, tanto na política quanto na prática.
A maioria dessas mulheres encarceradas são mães mantidas longe de seus filhos. Elas são provedoras do lar e possuem dependentes. Muitas estavam envolvidas no tráfico de drogas, com pena superior a 4 anos e, portanto, não podem cumprir prisão domiciliar.
There are 43,000 women locked up in Brazil. While roughly 6.4 percent of the total incarcerated population, women still represent a larger portion of people in prisons and jails than in previous decades. Moreover, in many states, women’s incarceration rates are continuing to grow faster than men’s.
Recent data offers an unprecedented, detailed look at pregnancy and postpartum experiences in prison. Findings indicate that jails, prisons, and youth facilities have yet to adequately recognize pregnancy and postpartum needs either in policy or in practice.
Most of them are mothers kept away from their children. They are home providers and have dependents. A lot of them are involved in drug dealing with a sentence of more than 4 years and, therefore, cannot serve house arrest.